Mas alguém ainda duvidava?
Se dúvidas houvessem, estas foram dissipadas ontem, durante o jogo do Benfica-Porto no Estádio do Dragão.
O Porto entrou forte (como sempre), com a equipa a jogar em bloco unido e tem sido esse o segredo do sucesso da sua equipa. Ao contrário do Sporting e Benfica, que jogam de forma muito desfasada e irregular, o Porto consegue quase sempre entrar em campo com a lição estudada e o caminho da vitória delineado.
Na Europa, como sabemos, uma equipa tem que dominar os princípios de jogo e saber, pelo menos, jogar em dois sistemas distintos, sendo que o preferencial é o 4-4-2, coisa que o Porto não sabe. Daí terem saído da Champions mais cedo do que o expectável (aliando sempre uma dose de azar à mistura).
Mas falemos do jogo de ontem. O Benfica está perdido. Não falo apenas a nível exibicional, nem a nível de organização. Falo isso sim, da estrutura do futebol do Benfica. Por mais que queiramos tapar o erro e camuflar o que está à vista, o Benfica faz questão de nos lembrar todas as semanas a grave crise por que passa, que se estendeu claramente, ao vizinho da segunda circular.
Tudo bem, Cardozo não tem pé direito, de cabeça é um tosco e é lento nas transições, raios... eu próprio, sempre disse que ele não valia metade daquilo que pagámos, mas num jogo como este entrar em campo com um Dí Maria cansado e um Nuno Gomes inócuo é melhor? Não.
Devíamos ter entrado com o Cardozo de início. Porquê, perguntam vocês. Para desgastar a dupla central da defesa portista. Com Cardozo não teriam tanto espaço de manobra e o ataque benfiquista não se teria emaranhado na teia bem tecida pelo quarteto mais recuado dos azuis e brancos.
Com isto em mente, revogo o meu direito ao objectivismo e faço regressar a mim, o meu benfiquismo congelado. O Nélson é uma besta. O Luisão é uma besta. O Maxi Pereira é uma besta. Irra, até o Chalana é uma besta!
Vamos por partes, para que não comecem a apedrejar-me de seguida. O Nélson é uma besta porque não conseguiu ainda reencontrar o seu nível exibicional máximo no Benfica, desde que se lesionou. Culpa da má estrutura, culpa da fraca competitividade dentro do plantel e culpa própria, na medida em que se sente satisfeito com o que faz e isso é inaceitável.
O Luisão é uma besta porque foi um grande central que contrabalançava as paragens cerebrais com grandes cortes cheios de mestria defensiva. Agora esqueceu-se que é preciso contrabalançar essa parte, vai daí, é show atrás de show. E digamos que é um espectáculo triste.
O Maxi Pereira é uma besta porque tem sorte. E porquê? Ora... um jogador deste calibre pode e deve jogar numa grande liga só ao alcance dos predestinados. Falo, claro está, de uma divisão distrital ou similar. Como é possível, semana após semana, jogo após jogo, este menino ser convocado, jogar, receber salário, etc, etc, etc... Podia continuar indefinidamente com a minha injúria sobre este néscio espécime de jogador de futebol.
E porque é que o Chalana é uma besta? Porque se deixou afogar na onda de autoritarismo do senhor Luís Filipe Vieira. Volto a dizer que concordava com um ou dois jogos de transição, em que o Chalana comandasse a equipa... mais que isso, é certamente queimar uma figura querida da nação benfiquista. Junto a ele, está agora, Rui Águas, outro que se continuar assim, vai deixar-se queimar também nessa lareira de desgostos encarnados.
E o Porto? Epá... o Porto faz dois remates de belo efeito, protagonizados pelo melhor jogador da Bwin Liga e isso basta-lhe para ganhar este jogo. Porque o Benfica não é o Benfica ponto.
P.S.: Uma última palavra sobre um jogador de nome Ricardo Quaresma. Não me peçam para gostar dele. Repudio a sua inefável capacidade para me enojar a cada gesto que faz, a cada acção que toma. Este Porto não merece este Quaresma e vice-versa.
Está dito, está feito! Abraços a todos.
Se dúvidas houvessem, estas foram dissipadas ontem, durante o jogo do Benfica-Porto no Estádio do Dragão.
O Porto entrou forte (como sempre), com a equipa a jogar em bloco unido e tem sido esse o segredo do sucesso da sua equipa. Ao contrário do Sporting e Benfica, que jogam de forma muito desfasada e irregular, o Porto consegue quase sempre entrar em campo com a lição estudada e o caminho da vitória delineado.
Na Europa, como sabemos, uma equipa tem que dominar os princípios de jogo e saber, pelo menos, jogar em dois sistemas distintos, sendo que o preferencial é o 4-4-2, coisa que o Porto não sabe. Daí terem saído da Champions mais cedo do que o expectável (aliando sempre uma dose de azar à mistura).
Mas falemos do jogo de ontem. O Benfica está perdido. Não falo apenas a nível exibicional, nem a nível de organização. Falo isso sim, da estrutura do futebol do Benfica. Por mais que queiramos tapar o erro e camuflar o que está à vista, o Benfica faz questão de nos lembrar todas as semanas a grave crise por que passa, que se estendeu claramente, ao vizinho da segunda circular.
Tudo bem, Cardozo não tem pé direito, de cabeça é um tosco e é lento nas transições, raios... eu próprio, sempre disse que ele não valia metade daquilo que pagámos, mas num jogo como este entrar em campo com um Dí Maria cansado e um Nuno Gomes inócuo é melhor? Não.
Devíamos ter entrado com o Cardozo de início. Porquê, perguntam vocês. Para desgastar a dupla central da defesa portista. Com Cardozo não teriam tanto espaço de manobra e o ataque benfiquista não se teria emaranhado na teia bem tecida pelo quarteto mais recuado dos azuis e brancos.
E que dizer dos golos? Reconhecendo méritos ao Lisandro (que são muitos e estão à vista), tenho que maldizer a sua eficácia e sorte na altura do remate. Esse momento que ele tão bem soube procriar. A sua relação com o momento do remate é algo inexplicável nos termos do futebol puro. Ninguém pode dizer que aquele momento é fruto do treino. Ninguém. Aquele momento é, isso sim, uma relação intíma entre o jogador e a bola. Entre o artífice e a obra-prima. Lisandro é neste momento o mais esclarecido artista, que vai pintando a sua tela à medida que o seu coração açambarca todas as emoções vividas, semana após semana, dia após dia, jogo após jogo.
Com isto em mente, revogo o meu direito ao objectivismo e faço regressar a mim, o meu benfiquismo congelado. O Nélson é uma besta. O Luisão é uma besta. O Maxi Pereira é uma besta. Irra, até o Chalana é uma besta!
Vamos por partes, para que não comecem a apedrejar-me de seguida. O Nélson é uma besta porque não conseguiu ainda reencontrar o seu nível exibicional máximo no Benfica, desde que se lesionou. Culpa da má estrutura, culpa da fraca competitividade dentro do plantel e culpa própria, na medida em que se sente satisfeito com o que faz e isso é inaceitável.
O Luisão é uma besta porque foi um grande central que contrabalançava as paragens cerebrais com grandes cortes cheios de mestria defensiva. Agora esqueceu-se que é preciso contrabalançar essa parte, vai daí, é show atrás de show. E digamos que é um espectáculo triste.
O Maxi Pereira é uma besta porque tem sorte. E porquê? Ora... um jogador deste calibre pode e deve jogar numa grande liga só ao alcance dos predestinados. Falo, claro está, de uma divisão distrital ou similar. Como é possível, semana após semana, jogo após jogo, este menino ser convocado, jogar, receber salário, etc, etc, etc... Podia continuar indefinidamente com a minha injúria sobre este néscio espécime de jogador de futebol.
E porque é que o Chalana é uma besta? Porque se deixou afogar na onda de autoritarismo do senhor Luís Filipe Vieira. Volto a dizer que concordava com um ou dois jogos de transição, em que o Chalana comandasse a equipa... mais que isso, é certamente queimar uma figura querida da nação benfiquista. Junto a ele, está agora, Rui Águas, outro que se continuar assim, vai deixar-se queimar também nessa lareira de desgostos encarnados.
E o Porto? Epá... o Porto faz dois remates de belo efeito, protagonizados pelo melhor jogador da Bwin Liga e isso basta-lhe para ganhar este jogo. Porque o Benfica não é o Benfica ponto.
P.S.: Uma última palavra sobre um jogador de nome Ricardo Quaresma. Não me peçam para gostar dele. Repudio a sua inefável capacidade para me enojar a cada gesto que faz, a cada acção que toma. Este Porto não merece este Quaresma e vice-versa.
Está dito, está feito! Abraços a todos.
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