quarta-feira, 16 de abril de 2008

Sporting 5 -3 Benfica, para recordar...

...para recordar não para esquecer como quererão agora fazer os dirigentes do Benfica, nomeadamente o senhor Luís Filipe Vieira. Não vou fazer comentários ao árbitro Jorge Sousa nem tampouco à exibição do Sporting, que mereceu totalmente esta vitória.

Algumas coisas que me causam urticária no meu Benfica:

- Como é possível jogadores com a categoria do Maxi Pereira estarem a ser titulares no Benfica? Como, pergunto eu?

- Tudo bem, sim senhor, o Dí Maria fez uma boa primeira parte. Mas no reatamento devia ter ficado nos balneários para entrar o Cardozo. Iria desgastar a defesa do Sporting e o Tonel teria que marcá-lo mais em cima.

- O Paulo Bento, ao tirar o Adrien ganhou o jogo. Basicamente. Com Adrien em campo, o Rui Costa esteve sempre em foco, jogando como queria e criando jogadas de enorme perigo. Na segunda parte, com Moutinho ao pé, foi completamente diferente.

- Depois a defesa... Tão bem esteve o Katsouranis na primeira parte, depois decidiu juntar-se à mediania banal do Luisão. Não o vendemos antes, agora ninguém dá um pneu furado por ele.

- E que dizer das substituições? Eu defendi a continuidade do Chalana por mais um ou dois jogos porque se falhasse iriam queimar (sem necessidade) uma figura querida de todos os benfiquistas. Não custava nada ir buscar um gajo qualquer para jogar até final.

- É incrível, como jogadores em baixo de forma física e emocional podem ser titulares no Benfica. O Petit (sim, é grande jogador) está notoriamente e visivelmente acabado em termos físicos esta época. A sucessão de lesões antigas deixou o nosso melhor trinco num estado lastimoso e na minha opinião devia descansar em vez de andar a arrastar-se em campo.

- O Sporting faz entrar o Derlei. Djalo - Liedson - Derlei [Vukcevik - Izmailov] Não custou muito perceber que a entrada do Sepsi foi só a pior coisinha que podiam ter feito. O Rodríguez perdeu a posição, passando a jogar numa zona de nenhures. Depois a fraca cobertura na segunda metade do terreno fez com que a equipa recuasse e sofresse trocas de velocidade em demasia, coisa que já se viu não conseguir aguentar.

A minha lista é grande, mas por ora ficam aqui este pensamentos. Não são pensamentos escritos com raiva, porque esse sentimento está momentaneamente perdido nos confins do meu benfiquismo congelado. Sinto, isso sim, angústia por ver o meu clube do coração caminhar na sombra do que é uma equipa de futebol, uma penúria que me deixa num tal estado lacrimal, impossível de esconder ou camuflar.

Uma coisa já conseguiu o senhor Vieira fazer. Para o ano, não vou renovar o cativo. Chega de ir ao Estádio para ser constantemente banqueteado com exibições pobres, descoloridas e desprovidas de vontade e garra. Acabou!

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